segunda-feira, 15 de abril de 2013

Poema estranho de mulher em forma livre

É mulher
mulher e menina
mulher irmã. É mulher.
É sentimento
é maciez
e ser vivo
é também.
Estranha como mulher
Como a mulher?
Como à mulher?
Ou como da mulher?
Como
Vida e odeia
e ama e é.
É macia e
é mulher.
E dorme aninhada
acorda atrasada
na busca
acirrada e morre
em prantos,
por pensamentos
tantos...
E se destina
e desatina
feito a carne
que na minha boca desmancha.
Sua carne ou mesmo
a carne que faz.
E faz.
E é.
É mulher, no caso.

Yan Falcão de Figueiredo.

(dificilmente eu escrevo um poema, mais dificilmente ainda desse jeito assim tão "livre", mas quando vem a inspiração, "nóis abraça")