sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Arte, competição ou entretenimento? Minha concepção sobre os video-games

Quem me conhece, me conhece. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto disso, ah, sabe sim... Puta que pariu. Mamãe pediu pra maneirar nos palavrões no blog, farei o possível.... Não.

Enfim, tô afim de falar um pouco sobre uma das minhas coisas favoritas: Video-game.

Eu costumo ter um certo preconceito com pessoas que não entendem muito, mas jogam, apesar de não ter nada contra quem afinal não joga... Apenas acreditar que essas pessoas não sabem o que tão perdendo.

Bom, video-game pra mim é sinônimo de 2 coisas: Violência e competição. Se não tem violência, tem que ter pelo menos competição, mas se só tem violência, então não é um jogo, é apenas violência sem sentido. Essa competição pode ser entre duas pessoas ou contra uma inteligência artificial previamente programada.

Enfim, o que importa é que... Heck, eu amo essa porra. De verdade. Tipo, pra mim video-game é arte. Indiscutivelmente! Tá, não indiscutivelmente, mas eu realmente acho que são. São entretenimento e competição, também, é claro!

Mas são também arte e são passíveis de análise, exigem dedicação e, principalmente, provocam reflexão! Aqui no Brasil, principalmente, video-games ainda são vistos como simples passatempos. O que na minha opinião, é inaceitável! Tipo, ninguém investe milhões de dólares na produção de um simples passatempo. Ninguém contrata equipes de pessoas formadas, ninguém contrata roteiristas, animadores, programadores, dubladores e mais uma infinidade de funções pra simples passatempos! Simples passatempos não contam estórias profundas e provocativas de reflexão. Simples passatempo não duram dezenas (centenas?!) de horas, não exigem estudo nem dedicação.

Eu não acho que jogar video-game seja arte, mas fazer é sim. E jogar é apreciar essa arte, como olhar uma pintura, ouvir uma música.

Um jogo é um mundo condicionado a um número de ações que podem ser tomadas, baseado no tipo de jogo. Eu em geral não gosto muito de jogos de esporte, eu prefiro jogos que contam estórias, que te transportam pra outro mundo de verdade, permitem viver uma aventura. Eu já chorei em finais de jogos e, sinceramente, acho que alguém que não choraria nas ocasiões que eu o fiz, é no mínimo insensível.

As pessoas não-gamers não têm idéia da grandiosidade de um bom jogo de video-game. Não têm NOÇÃO do que aquilo representa, do que aquilo é. Sinceramente, há músicas de jogos que eu acho superiores à todas as músicas que muita gente gosta, como essa aqui por exemplo:


(Pqp, Yoko Shimomura arregaça.)

E essa:



Enfim, acho que deu pra entender. Tipo, isso claro, além de personagens e dubladores apaixonantes.

As pessoas em sua maioria não compreendem como os video-games são foda. Pronto, simples assim. São complexos e interessantes, e têm pra todos os gostos. Eu tenho uma teoria que as pessoas que não jogam, não o fazem por preconceito, porque sinceramente...

Lembrando também que muitas pessoas dizem "Ah, não consigo, não tenho coordenação" ou qualquer coisa assim. Bem, isso é porque a pessoa tá tratando aquilo como um passa-tempo bobinho e não entende que requer horas de dedicação.

Enfim, vou encerrar aqui dizendo que pra mim video-games são arte sim; e são uma arte bastante injustiçada. u.u''

3 comentários:

  1. Nunca pensei em videogame como arte, mas tu tá completamente certo! Videogames mudaram a minha vida, e continuam me influenciando. Videogame é literatura também, o que me cativa demais. Viva o game!

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  2. (Rafa aqui) Eu gostei do que você disse que videogame é uma arte. Talvez há 15 anos não fosse para tanto, mas hoje em dia definitivamente é, com o trabalho em definição de cenários, dublagem e afins.

    Já conversei com uma pessoa que fez maior escândalo (não estou exagerando) quando eu disse que jogo videogames. "Credo, coisa de criança! Tanta coisa melhor pra fazer!". A pessoa era tão alienada, tão cabeça fechada, que eu sequer me dei ao trabalho de argumentar (vontade de responder "Coisa melhor? Ver pornografia, talvez? Ou ver novela? Falar mal da vida dos outros?"). Ela não sabe o que está perdendo.

    Videogames estimulam nossa criatividade, nosso pensamento, nossos sentimentos. Além de entretenimento eletrônico, videogame é uma atividade, um exercício mental. Pode se tornar automático de tanto jogar (assim como um exercício físico fica mecânico de tanto ser realizado), mas é um universo que nos oferece uma gama de opções para nos divertimos E amadurecermos.

    E foi jogando videogame que eu aprendi inglês. u_u"

    Viva o videogame!

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  3. Gostei muito da postagem... videogames são algo que vêm mudando minha vida desde sempre, graças a eles aprendi bastante. E é claro, é na maioria das vezes uma válvula de escape para a vida diária, que pode se tornar estressante ou problemática (ao menos no meu caso, sair desse mundo e jogar algum game, principalmente com headphones, é simplesmente... excelente). Assim como o Rafa, foi jogando que eu aprendi inglês. xP

    Você escreveu muito bem, Yan.

    Eu escreveria mais se estivesse com tempo, mas estou meio ocupado com a escola. Só o que posso dizer no momento é: Parabéns! Gostei de verdade =D

    Boa noite o/

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