
quarta-feira, 13 de julho de 2011
(Reinauguração) A paisagem cultural do entretenimento eletrônico dos anos 80 até hoje em dia

terça-feira, 31 de maio de 2011
Preconceito e hombridade
sábado, 28 de maio de 2011
Luxúria
sábado, 30 de abril de 2011
Pequeno ensaio a respeito do avanço desenfreado da tecnologia na sociedade consumista

[A imagem acima não é de minha autoria, achei na net e traduzi, só.]
Peguei-me refletindo, durante um certo período de insônia, a respeito de algumas coisas em relação à tecnologia moderna e senti-me compelido a compartilhar com os leitores do blog as idéias - um tanto quanto abstratas, de fato - que surgiram de tal reflexão. Visto esta ser outra postagem um tanto quanto mais complexa, tentarei mimetizar a forma como escrevi minha dissertação a respeito da formação/consequência da orientação sexual na sociedade moderna, porém adotando uma linguagem um tanto quanto mais descontraída.
Apesar da seriedade que minha escrita traz, gostaria de iniciar o texto com, pasmem, uma piada. Piada essa de natureza um tanto quanto contra-ideológica, vocês verão.
Todos os dias, de sua luxuosíssima cobertura em uma cidade litorânea brasileira, um empresário podia observar, pela janela, ao longo do período em que trabalhava de seu escritório particular, a rotina de um pescador, na praia. Diariamente ele via o pescador trabalhar não mais que algumas horas, vender alguns peixes, comer outros, vez ou outra comprar o básico para viver e passar o resto do dia tocando viola, ou mesmo apenas relaxando na rede, fumando seu caximbo. Sendo o empresário um homem de origem humilde - talvez até mais que a do homem que observava -, um típico self-made-man que subira na vida graças a muito trabalho e grandes noções de empreendedor, não conseguia suportar o fato de que o pobre homem lá de baixo não trabalhasse mais e ampliasse seu negócio de pesca. Tendo isso em vista, resolveu num dia em que estava menos ocupado, descer até a areia e indagar o pescador quanto aos fatores que tanto lhe incomodavam. Abordou então o homem:
-Ei, pescador! Tem um minuto?
O pescador levantou vagarosamente da rede, expreguiçou-se e foi então conversar com o bacana:
-Pois não, dotô'?
-Eu não pude deixar de observar, todos os dias o senhor trabalha menos que quatro horas e fica relaxando o resto do dia aí na rede. Correto?
-Sim, dotô', por quê?
-Bem, é que se o senhor trabalhasse mais horas, poderia vender mais peixes, acumular mais lucro.
-E daí?
-Daí que o senhor poderia comprar uma rede melhor e pescar ainda mais, para então acumular mais lucro e até comprar um barco! Daí pescar muito mais, até poder comprar outro barco! Poderia chegar até a ter uma frota!
-E daí?
-Daí que o senhor poderia ficar rico, se trabalhasse mais, durante sua vida!
-E daí?
-Daí que rico o senhor ia poder aproveitar a vida!
O pescador parou, pensou, voltou então à rede, deitou-se, expreguiçou-se e então falou, sorrindo:
-E o que o dotô' acha que tô fazêno agora?
É claro que, nenhum de nós conseguiria viver uma vida de "vadiagem" como a do pescador apresentado na piada. Ainda assim, ela é importante para que eu demonstre o raciocínio que pretendo demonstrar. A felicidade é relativa e o que faz uma pessoa feliz, jamais fará a outra. O empresário jamais se contentaria com a vida do pescador e o pescador, ainda que pudesse talvez facilmente acostumar-se ao luxo, aos banhos, carros, roupas, iates... Dificilmente conseguiria trabalhar durante a vida toda tal qual o empresário. No entanto, por que NÓS não conseguimos nos adaptar à vida do pescador? É claro, nós só perseguimos o dinheiro, não porque somos porcos capitalistas, mas sim porque perseguimos as coisas que nos dão prazer, conforto, diversão... E essas coisas custam dinheiro , quer dizer, sexo não né, se você tiver com quem fazer, mas leve em conta que são necessárias camisinhas (dá no posto? E você acha que é o imposto de quem que paga?), um lugar privado pra trepar (menos na Holanda kkkkkk Holanda = Paraíso kkkkkkkk), enfim, apenas perseguimos o lucro e o dinheiro para podermos ter as coisas que nos dão prazer ou conforto. Porém a questão vai além disso: A questão real é que fomos induzidos, condicionados, nosso cérebro foi lavado, para querermos e termos prazer com as coisas que custam dinheiro! Esse é o processo básico da Ideologia, uma das principais ferramentas do sistema. Marx disse algo como "Somente o homem livre dos bens do capitalismo poderia ser o agente da revolução contra o capitalismo" (claro que a frase não é exatamente essa, mas enfia a idéia de que vo buscar a certinha você sabe onde). Isso quer dizer que nós (e como "nós", refiro-me a mim e aos leitores do blog) não poderíamos nos revoltar contra o capitalismo, visto que já estamos *uns mais que outros* sob influência da Ideologia, e um regime não-capitalista iria nos impedir de ter as coisas que as grandes empresas nos vendem. Claro que o capitalismo se fundamenta em outros diversos pilares, como a mais-valia, mas hoje é sobre tecnologia que eu quero falar.
A função do avanço tecnológico dentro da Ideologia
Como você deve ter aprendido na escola, o capitalismo persegue mais e mais lucro (Master of The Obvious!!!!! \m/). Ainda assim, seria complicado que a sociedade não ficasse estagnada em seus bens caso não existisse o consumismo, então não haveria mais e mais lucro e sim uma quantidade de lucro igualmente estagnada. Por isso que a moda avança (isso e claro outros fatores que não têm tanto a ver com política), e que, PRINCIPALMENTE, surgem novas tecnologias. Se o seu PC é bom hoje, amanhã ele não será. O mesmo pode ser dito de seu video-game, celular, televisor, eletrodomésticos, enfim, de toda a tecnologia que você possui e pode possuir no futuro. Vi um rapaz na TV esses dias, rapaz que vai apresentar um programa sobre tecnologia, ser indagado a seguinte questão: "Você acha que a tecnologia está avançando rápido demais para a sociedade ou a sociedade é que é lenta?" Apesar da ridicularidade da pergunta em si (afinal, só há seres-humanos pensantes no mundo, nada de elfos, asari, vampiros ou quaisquer outras raças imortais que a ficção possa pensar), é de total importância a resposta dela e é nesse ponto que eu ainda chegarei ao final deste post.
A questão é que os problemas, alienação, etc que a tecnologia traz, vêm do processo de acúmulo de lucro necessário à manutenção do sistema capitalista. Então recapitulando, para que possamos encerrar:
Passo 1 - O sistema precisa de mais e mais lucro.
Passo 2 - Para lucrar, o sistema precisa da Ideologia, que acarreta no:
Passo 3 - O consumismo permanesce implantado na sociedade, mas o consumismo por si só não se sustenta então...
Passo 4 - Surge o avanço da tecnologia de forma desenfreada, de forma a realizar a manutenção do consumismo junto com outros fatores como a moda.
Passo 5 - A tecnologia aliena as pessoas e realiza a manutenção da Ideologia por si prórpria.
Passo final - O intelecto e o senso crítico das massas, o avanço tecnológico positivo, isto é, aquele que vem com a necessidade ("Precisa fruta, faz lança" nas palavras de um personagem fictício muito interessante) e mesmo a natureza e os recursos naturais, acabam prejudicados por tudo isso. O avanço da tecnologia não só cria pessoas que não se adaptam ao mundo, mas acarreta problemas como a devastação do planeta, regimes de semi-escravidão e trabalho infantil em fábricas, super-produção de lixo tecnológico, alienação das massas e prejuízo ao bem-estar psicológico e social, entre muitos outros.

Resumindo, com a resposta da perguntinha ridícula: A tecnologia avança rápido demais. Por quê? Porque é isso que o sistema quer. Por que ele quer? Pra gerar mais e mais lucro e ter cada vez mais poder pra pequenas minorias.
Espero que tenham gostado desse post. Sei que o tema é muito mais abrangente, mas enfim... Beijos e fiquem com DT, porque (é a melhor banda do mundo e...) em breve veremos Mike Mangini pilotando as baquetas. E por favor comentem! Se ninguém comenta, eu não tenho motivo nenhum pra escrever.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Consoles e PC - O atraso e minhas opiniões sobre a atual geração de games

terça-feira, 8 de março de 2011
A orientação sexual e minha opinião sobre sua construção e impactos dentro da sociedade
Olá a todos. A postagem de hoje é séria, portanto vou evitar as habituais piadas e palavrões que geralmente decoram meus textos aqui postados. Como já pode ser notado, adotarei também um linguajar mais rebuscado, buscando auxiliar à completa compreensão do texto, assim como minha expressão através dele.
Comecemos então, com esta que deverá ser uma das mais polêmicas publicações até então.
Orientação Sexual, de acordo com definições encontradas online, dicionários, entre outras coisas, descreve um padrão de atração emocional, romântica ou sexual para com homens, mulheres, ambos, nenhum ou outro gênero. É, no linguajar simples e direto, o que chamamos de Homossexual, Bissexual, Heterossexual, etc.
E aqui hoje vou falar sobre minhas concepções, opiniões e conhecimentos sobre o assunto, buscando um olhar imparcial – ainda que, como estamos todos sob influência de nosso âmbito social e dos estudos que realizamos anteriormente à escrita, um olhar completamente imparcial seja impossível.
Alertas prévios:
Antes que de fato comece a escrever sobre o tema, sinto-me na obrigação de alertar que de forma alguma me considero sociólogo, filósofo, psicólogo, biólogo, ou bastante estudado em qualquer outra ciência que eu venha a abordar mais a frente. Porém também acho importante lembrar que não é necessário ser um matemático para realizar uma equação de terceiro grau. Também acho importante o aviso de que com o texto que digito no momento, não pretendo de forma alguma ofender, descriminar e/ou julgar qualquer grupo social, portanto se ao chegar ao fim das linhas, você se sinta assim, nada posso fazer. Por fim, digo que o texto é pessoal, logo nada que direi aqui estarei afirmando como a verdade absoluta, apenas minha humilde e sincera opinião, baseada em estudos e ciências que a mim fazem sentido. Agora vamos começar.
Refleti durante vários minutos sobre por onde deveria começar o texto e cheguei finalmente a uma pergunta inicial: O que define a orientação sexual de uma pessoa? Em minha humilde opinião, a orientação sexual é, antes de qualquer outra coisa, definida por fatores sociais e psicológicos e é com esses fatores que pretendo trabalhar pelo resto do texto, deixando, talvez, a biologia um pouco de lado, pelo menos para o começo.
É claro que existem, sim, argumentos biológicos para tanto a descriminação quanto para a justificação das orientações sexuais que sofrem a maior parte da descriminação da sociedade, isto é, aquelas que definem um padrão de comportamento romântico, sexual ou emocional para com o mesmo sexo, no entanto, humildemente devo assumir que não tenho o estudo necessário para trabalhar meu pensamento com (ou contra) tais argumentos. Dessa forma, meu texto tornar-se-ia uma verdadeira bagunça caso eu tentasse incorporá-los em meio à minha forma de pensar o polêmico tema.
Mas então que fatores sociais e psicológicos seriam estes? Fatores culturais, eu assumo. Partilho da opinião filosófica de que o ser humano não se encaixa, naturalmente, em nenhuma das orientações que conhecemos, pois imagino um homem primitivo: Este visa apenas seu instinto, sua reprodução e o prazer o qual o instinto lhe compele a buscar. Há argumentos, é claro, de que o ser humano seja naturalmente heterossexual, assim como há argumentos de que ele seja naturalmente bissexual, porém como mencionei acima, discordo de ambos em função do exemplo já mencionado. Necessito então de outra pergunta retórica em vista que possa progredir com meu raciocínio: Pelo que, então, sentimos atração? Eu particularmente modificaria essa pergunta e a direcionaria ao leitor de meu texto: Pelo que você sente atração? De certo, se várias pessoas lerem este escrito, serão obtidas várias respostas diferentes. Afinal, uns ou umas gostam de mulheres louras, morenas, que vestem roupas de alto custo, que vestem roupas decotadas, que não vestem nenhuma roupa... Ou talvez de pessoas gordas, magras ou musculosas, ou com traços asiáticos, de pele negra, morena, pálida, que usam óculos, que entendem de matemática, jogos, filosofia, sexo, que têm poder sócio-econômico e/ou político, entre outras centenas de milhões de características e/ou combinações destas que podem levar Alberto a sentir-se atraído por Luciana, por José, por ambos, ou ainda pela torneira de seu banheiro. A questão é que, salvo exceções, a meu ver não nos sentimos atraídos por sexo X, mas sim por um conjunto de características culturais pertencentes ao sexo masculino, feminino, ou ambos.
Todavia, muitos homens, mesmo sentindo-se demasiado atraídos por uma mulher em especial, jamais teriam um romance, ou mesmo quaisquer relações de cunho sexual, ao descobrirem que tal mulher na verdade modificou seu sexo ao longo da vida, tendo previamente sido um homem. Mas por que se esta satisfaria todos os fatores que eles precisariam para que pudessem ter com ela quaisquer relações sexuais ou afetivas? A resposta reside em outra série de características, que desta vez eliminariam a atração, sendo que podem ser exatamente aquelas mesmas que a criariam em outra pessoa, estando “Não ter nascido mulher” entre elas. Afinal, dentro dos conceitos do personagem aqui imaginado, ali não há uma mulher de verdade e sim algo pelo qual ele não sente nenhuma atração, ou talvez sinta, no entanto sua moral o compele a acreditar que é errado estar com tal pessoa, entre outras centenas de motivações possíveis para que seu sexo NÃO se oriente a ela.
Dentro da questão moral, aliás, podemos abordar uma série de questões também culturais, como o senso comum, o senso de formação da família tradicional e criação de filhos, a religião, entre outros fatores que se exprimem dentro da cultura de absolutamente todas as sociedades humanas. Tais fatores podem levar a diversas atitudes tanto em relação à própria, quanto em relação à orientação sexual alheia. O ser dentro da sociedade (e o conceito de orientação sexual só faz sentido ao ser colocado num âmbito social) pode sentir-se orgulhoso de sua orientação, seja porque acredita que aquilo é o certo, seja porque aquilo é uma forma de se auto-afirmar contra a discriminação que sofre; pode sentir-se errado e reprimi-la; pode descriminar a alheia, porque no fundo ele sente a mesma coisa, mas tem inveja do simples fato de que o próximo a expressa publicamente e ele, acreditando ser errado, imoral, ou uma série de fatores, não o faz... Dentre muitas outras situações que assumir – ou não assumir publicamente – uma orientação sexual podem ter dentro de um meio social.
Agora utilizemos de algumas exemplificações e explicações mais diretas: Pensemos num homem gay. Vamos chamá-lo de Alejandro. Alejandro veste-se com roupas e adota comportamentos que mostram a qualquer um que o veja de longe, qual sua orientação. Por que Alejandro faz isso? A meu ver, nosso personagem precisa desesperadamente se auto-afirmar dentro da sociedade, graças ao fato de essa descriminá-lo. Ou também pode ser que seja apenas um fator cultural gay – do qual eu acredito que a raiz seja a que descrevi – e que, após o convívio com outros homens também gays, Alejandro passou a, inconscientemente, mimetizar seus comportamentos. Pode até ser algum terceiro fator o qual não consigo pensar no momento, ou ainda um misto de todos estes. Alejandro sente-se atraído por homens musculosos, de cabelo curto e voz grave e profunda, talvez porque tais características exprimam a masculinidade para Alejandro, de forma que ele, por um fator – agora sim, chegamos ao ponto que até eu temia – talvez biológico, talvez psicológico, seja o que ele busca. Alejandro é homossexual, pois se interessa apenas por homens, no entanto ele busca as características que para ele definem um homem. Ou talvez não, de certa forma ele pode apenas buscar tais características, pois para ele elas representam poder, ou proteção. Mas vamos assumir que, no caso de nosso personagem, é devido a tudo isso representar a masculinidade, de fato.
No entanto, nem todos somos como Alejandro. Muitos de nós nos atraímos apenas por fatores os quais nos atraímos, sem descriminar se tais fatores provêm de um homem ou de uma mulher. Outros de nós somos capazes de abrir uma exceção a nossa normal orientação, visto alguma pessoa cumprir quesitos especiais, que muitas vezes nem sequer nós sabemos quais são.
Se a orientação sexual é um fator primariamente cultural, então ela não pode ser fixa. Ao longo da História, muitos estudiosos – dentre eles os mais famosos sendo Alfred Kinsey e Fritz Klein -, com a ajuda de pesquisas científicas e estudos baseados em dados de massa, afirmaram que a sexualidade – ou orientação sexual – não seria um fator fixo, como pensamos, mas sim móvel, modificando-se ao longo do tempo. De certo concordo com isso, já que nossa cultura está em constante mutação ao longo da vida. Um fator interessante é que ambos os estudiosos que citei acreditavam em uma espécie de progressão da sexualidade – apesar de que “progressão” não acredito ser a palavra certa. Essa progressão, no caso de Alfred Kinsey, começaria em 0 (completamente heterossexual) e terminaria em 6 (completamente homossexual), sendo 3 o “meio-termo”(bissexual, igual em relação a ambos os sexos). O trabalho de Klein, no entanto, aprofunda-se mais nesse caso, tratando de 7 níveis e trabalhando com a forma como a orientação seguir-se-á ao longo da vida do indivíduo. Portanto, assumo que um indivíduo de forma alguma nasça com sua orientação sexual, mas desenvolva-a ao longo de sua vida, ainda que fatores biológicos e de sua socialização primária (em especial nos primeiros três anos de vida) tenham papel fundamental em sua formação.
Atualmente é fácil observar na juventude um fenômeno de demasiados jovens bissexuais, ou que pelo menos assim assumem-se. Deixemos de lado expressões pejorativas usadas por grupos radicais (como “BUG”) e tratemos dessa questão mais imparcialmente. Antes de qualquer coisa é importante salientar que a adolescência é o período da vida em que a sexualidade – seja lá como se oriente – está mais latente do que nunca, assim como é onde o convívio com o mundo exterior e culturas diferentes se torna muito maior, despertando assim a curiosidade. Combinados esses dois fatores, mais a sociedade relativamente liberal do século XXI, já temos material suficiente para justificar tal fenômeno sem afirmar que os jovens buscam atenção, ou algo assim. No entanto, ao menos na forma como vejo as coisas, em muitos dos casos é realmente essa busca por atenção que acontece. No entanto há outra série de fatores. Talvez a carência, ou no caso das meninas a busca por atenção do sexo oposto, talvez a necessidade de colocar-se contra os padrões sociais em vista de uma formação psicológica rebelde, entre outras muitas situações possíveis. Todavia, vamos nos ater à primeira justificativa que apresentei, sendo esta: A combinação de uma sexualidade e curiosidade latentes a uma sociedade um tanto mais liberal que aquela do passado.
Partindo desse ponto, vou apresentar minha teoria, pois convivo intimamente com duas pessoas que se enquadram nesta categoria talvez moderna – ou talvez não – da bissexualidade. Meu pensamento é de que, voltemos a quando mencionei os homens que, ao descobrirem que uma mulher havia nascido homem, a deixariam imediatamente? Isso em vista de um fator negativo fortíssimo para eles, o “não ter nascido mulher” ou “ter nascido homem” que na mente de nosso grupo de homens seria o mesmo que “não ser mulher” ou “ser homem.” A questão é que, graças a série de fatores da adolescência contemporânea que mencionei, tal ponto negativo deixa de existir, permanecendo apenas o “ser mulher” e “ser homem” como pontos positivos e não negativos. Graças a isso surge, além de uma atração pelo sexo oposto (no caso de pessoas predominantemente heterossexuais que assumem tal postura bissexual) ou pelo mesmo sexo (no caso de homossexuais na mesma situação), uma falta de aversão pelo sexo pelo qual tal pessoa não se sente atraída, dessa forma ela pode ceder a estímulos sentimentais, como apaixonar-se, ou a estímulos físicos, como ter relações sexuais com uma pessoa de um sexo pelo qual não se sentiria normalmente atraída, apenas pelo prazer sensorial proporcionado pela relação. Graças ao convívio com isso e com essas idéias e, acreditando-se bissexual, tal jovem passa a realmente sentir atração por ambos os sexos, porém mantendo um deles como sua atração predominante.
Outro ponto para o qual gostaria de chamar à atenção é da necessidade de provar-se como válido para seu círculo social que uma enorme quantidade de pessoas possui. Graças a isso, muitos desses indivíduos, acredito eu, reprimem sua verdadeira orientação sexual ou mantém a mesma em segredo para garantir o respeito daqueles que o cercam. Isso também é outro fator que influencia na demasiada quantidade de jovens bissexuais no século XXI.
Por hoje, finalizo meu texto sobre as orientações sexuais variadas e sua formação dentro da sociedade contemporânea. Espero que tenham aproveitado a leitura e que tenha causado pelo menos um pouco de reflexão.
Obs.: Gostaria de atestar que me posiciono absolutamente CONTRA as comuns descriminações contra pessoas que, voluntaria ou involuntariamente adotam comportamentos que as dão identidades sociais relacionadas à orientação sexual diferentes de “heterossexual”, pois graças aos fatores que acima escrevi, acredito que tais descriminações e julgamentos são demasiado equivocados.
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Meu amigo Hel me cobrou escrever no blog, então bati esse texto aqui... Agora são 6:13, mas tôbem desde umas 3:30 digitando, refazendo, etc. Espero que tenha ficado bom ae gente. Desculpa a falta de imagens, mas o texto puro deve permanecer imaculado. ( O que significa que eu tô com preguiça de buscar imagens legais pra pôr aqui).
Beijos e fiquem com... Hum... Roda Morta. Roda Morta rula. Sérgio Sampaio rula. Zeca Baleiro rula.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Arte, competição ou entretenimento? Minha concepção sobre os video-games
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Minha relação com Xena - A Princesa Guerreira
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Nós não amamos as pessoas, amamos nós mesmos.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Análise do Mês #1



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A Rosa
Os pés tão delicados, descalços amassavam a grama com tal delicadeza que, se ela pudesse sentir não se importaria. A garotinha que mais se parecia com um anjo, colheu do chão a rosa que crescia sozinha e levou-a até ficar próximo do nariz o suficiente para que pudesse sentir o cheiro. E os olhinhos azuis, tão banhados em inocência, viram no vermelho da rosa uma semelhança tão chocante, que sua mãozinha deixou que a flor fosse ao chão. Pois aquele vermelho parecia-se demais com o vermelho do sangue que a cercava, dos corpos mortos naquele campo de batalha, que tinham seus interiores tão expostos, que banhavam a imensidão verde de vermelho. E foi essa descoberta que levou a criança ao estado de choque. Pois tão inocente, percebeu em sua mente infantil que a rosa que ali surgira tão sozinha, não representava a vida, mas a morte e o sangue que a cercava.
É isso, e fiquem com a música que escrevi o conto ouvindo:
sábado, 8 de janeiro de 2011
Meu mórbido conto de Natal...
